TSH em Portugal
O TSH permanece, em muitas das suas dimensões, como um fenómeno oculto, cujas dinâmicas e elementos identificadores merecem uma análise profunda e continuada.
Para se atuar e combater este fenómeno a nível nacional, mas também transnacional, é-nos exigido o seu conhecimento. Mais conhecimento significa uma melhor e maior adequação e adaptação das políticas de intervenção.
Nesse sentido, a adoção de instrumentos de referência nacional, tais como o Sistema de Referenciação Nacional (Orientações para a Sinalização de Vítimas de TSH em Portugal) e o Sistema de Monitorização, para além da estruturação do trabalho em rede, são importantes mecanismos de diagnóstico, conhecimento e apoio.
Planos Nacionais e Relatórios de Execução
IV Plano Nacional de Prevenção e Combate ao Tráfico de Seres Humanos, 2018-2021
III Plano Nacional de Prevenção e Combate ao Tráfico de Seres Humanos, 2014-2017
Relatórios de execução:
- Relatório de Execução Final do III PNPCTSH-2017
- Relatório Intercalar de Execução do III PNPCTSH-2016
- Relatório Intercalar de Execução do III PNPCTSH-2015
- Relatório Intercalar de Execução do III PNPCTSH-2014
II Plano Nacional Contra o Tráfico de Seres Humanos, 2011-2013
Relatórios de execução:
Relatórios de avaliação:
I Plano Nacional Contra o Tráfico de Seres Humanos (2007-2010)
Relatórios de execução:
Sistema de Referênciação
Portugal tem um Sistema de Referenciação Nacional que estabelece um conjunto de orientações para a sinalização, identificação e integração de vítimas de TSH em Portugal com…
O objetivo de enunciar os procedimentos a adotar pelos vários profissionais.
Estas orientações para a sinalização foram concebidas a partir de uma abordagem centrada nos direitos humanos e na vítima, colocando a proteção dos direitos fundamentais da presumível vítima no centro das ações e procedimentos sugeridos. São baseadas nas diretrizes para o respeito dos direitos humanos das vítimas, conforme descrito no Comentário Conjunto da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a Diretiva da UE e nos Princípios e Diretrizes sobre Direitos Humanos e Tráfico de Seres Humanos recomendados pela ONU.
(Veja esquema em Sistema de Referenciacao_Nacional_Fluxograma_versao_03_agosto_2019_site)
É ainda de referir a criação, em 2013, da Rede de Apoio e Proteção às Vítimas de TSH (RAPVT). Sob a coordenação da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), esta Rede tem como objetivo central a cooperação e a partilha de informação entre as entidades aderentes com vista à prevenção, proteção e reintegração das vítimas.
Sistema de Monitorização
Portugal tem um Sistema de Monitorização Nacional, gerido pelo OTSH, e em parceria com um conjunto alargado de entidades. Este Sistema tem como objetivo…
A recolha de dados quantitativos e qualitativos das múltiplas entidades com atividade relacionada com o TSH, a análise desses dados e a produção de conhecimento sobre o fenómeno.
O conhecimento objetivo do fenómeno e da sua dinâmica é necessário para melhorar as politicas, os planos e as medidas de controlo do fenómeno, sendo o Sistema de Monitorização uma ferramenta de apoio à avaliação da eficácia e eficiência dessas medidas.
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Descrever realidades (com recurso a dados existentes, qualitativos e quantitativos) para apoiar a compreensão da criminalidade em Portugal;
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Analisar retrospetivamente os fenómenos identificados como problemas sociais, que se entendam conexos com este tipo de criminalidade;
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Refletir, prospectivamente, a evolução das tendências observadas, sobretudo inscrevendo no seu acervo documental estudos e dados disponíveis que permitam o enquadramento internacional dessa criminalidade;
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Constituir e melhorar continuamente uma base de conhecimentos sobre os fenómenos estudados, e tornar os seus resultados facilmente acessíveis a todos os interessados, sejam OPC, ONG ou outras entidades e cidadãos;
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Constituir um instrumento de apoio às relações de trabalho com outras instituições nacionais e internacionais, devendo apoiar a definição de estratégias específicas dos OPC para melhor conhecerem o fenómeno a nível nacional e internacional – fazer circular a informação pelos diversos níveis e estruturas de apoio, de forma clara e acessível;
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Facilitar a interação com programas de apoio à vítima.
Em termos metodológicos, o sistema estrutura-se nas seguintes etapas.